Esse é um termo comumente usado pelo sábio Professor Hermógenes, e que me agrada muito também. Primeiro porque a alegria me parece mais colorida, mais perfumada, mais macia e muito mais amorosa do que a tristeza. Segundo, porque ela não exige explicação. Partindo do princípio de que somos essencialmente seres de luz, pacíficos e amorosos, somos consequentemente, portadores de eterna alegria interior e felicidade plena. Algumas circunstâncias da vida podem tirar um pouco desse equilíbrio, e ficamos ainda mais felizes, parecendo extasiados, ou ficamos entristecidos, às vezes deprimidos. Mas o ponto de partida é sempre o mesmo: um ser em essência plenamente feliz! Aprendi ao longo de alguns anos na prática de yoga, e na tentativa incansável de praticar essa milenar filosofia, que nada pode me afetar, a não ser que eu permita; que não devo elaborar qualquer tipo de pensamento acerca de pessoas ou fatos, o que configura um julgamento; que não devo fugir da ação necessária; e que tudo isso tem como objetivo evitar a dor e o sofrimento, ou seja, evitar que eu entre nesse estado desequilibrado de depressão ou excitação. Eu sei que você tem alguns problemas, e que é muito fácil escrever sem conhecê-los. Mas são só problemas, desafios e ensinamentos. Eles vão e vem, e nunca deixarão de existir, quer você viva sua alegria interior ou não. Simples assim, mais uma vez! E entenda: Não é a sua vida que tem alegria. É a sua alegria interior que recebeu o sopro da vida!
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