sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

O espírito de Natal, mais uma vez.


O motorista encosta o ônibus, e pára. A porta automática se abre. Um passageiro desce auxiliando um cadeirante em sua descida, e em seguida, em sua travessia da rua. Como é Natal, o trânsito fervia, e o som de buzinas vinha de todos os lados. Quando um motorista que aguardava atrás do ônibus ameaçou a ultrapassagem, para não perder mais seu tempo precioso, surpreendentemente o motorista do ônibus desceu rapidamente, postou-se no meio da rua, e fez acalmarem-se todos os ânimos, pedindo apenas que os carros aguardassem o cadeirante atravessar. Como se o tempo parasse, aquele cadeirante seguiu seu caminho, respeitado. Ao final, apenas fez um gesto de agradecimento, e o motorista voltou pro seu acento no ônibus, e continuou seu dia de trabalho. Estou certa de que esse homem, não tomou esta ação movido pelo "espírito de natal", mas sim pelo Espírito Santo da Vida, que está dentro dele todos os dias, em qualquer época do ano. Nunca existirá um verdadeiro "Espírito de Natal", se ele não for alimentado durante 360 dias no ano, 24 horas por dia. Ele, o Espírito da Vida, já está em nós, e precisa apenas sobreviver à esse massacre diário ao qual nos submetemos, para renascer com Cristo no Natal.
Respeito, amor, e dedicação à todos e à tudo, é a ação que se espera do tal "Espírito de Natal"! Desejo à todos um Natal Feliz, Verdadeiro e cheio de PAZ! NAMASTÊ!

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Boca fechada não entra mosquito...


Eu sou falante, quem me conhece sabe bem disso. Então, se eu analisar esta parábola ao pé da letra apenas, posso concluir que tô comendo mosquito o tempo todo. Mas se eu usar um dom Divino chamado "inteligência", associado à outro dom Divino chamado "bom senso" para fazer uma análise mais profunda, posso finalmente entender que falar muito não é o único e grande problema. O maior problema é não saber identificar a hora em que é necessário o silêncio, e não apenas das palavras, mas o silêncio de toda e qualquer forma de expressão. Em certos momentos é sábio não manifestar-se, adotar o silêncio, a reflexão, a ação comedida. Porém, é exatamente nestes certos momentos que o ego nos arrasta para o precipício, nos levando à palavras e ações que podem beirar o ridículo. E se estamos mais íntimos do ego do que dos dons Divinos, certamente não conseguiremos resistir à tentação de inflar o ego, e inevitavelmente, cair no ridículo. A boca é o órgão dos sentidos emprestado à nos pelo Criador, para expressar os sons Divinos. Todo o resto que sai de nossas bocas é fruto do ego, e neste ponto, "em boca fechada não entra mosquito"! Desejo á todos uma semana de muito bom senso! NAMASTÊ!