sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Falando novamente de política.


Um aluno perguntou-me "Por que você não escreve mais sobre política?" Ele completou ainda, dizendo que eu antes escrevia por que era pra "tirar a Dilma", e agora acomodei. Claro, que estas palavras me levaram a refletir muito, por que na verdade, eu não soube responder à pergunta dele. Eu poderia dizer que não escrevo mais sobre política por falta de tempo, mas não é esta a resposta exata. Eu poderia dizer então, que estou aguardando o cenário político e econômico se estabilizar para formar minha opinião, mas isso também não é verdade. Minha opinião está muito bem definida: eu não apoio partido A ou B; não apoio partido de direita ou de esquerda; não apoio e não defendo empresários milionários que ancoram na política para aumentar seu próprio poder; não apoio e nem defendo socialistas que andam de carro importado de última geração, moram em mansões, e viajam de 1ª classe; não apoio e não defendo político sem compromisso com o desenvolvimento social(verdadeiro, sem migalhas), e que aceita e esbanja as regalias e vantagens de ser "político", enquanto seu povo morre à espera de vaga em hospitais públicos. E nesta reflexão sobre "minha bem definida opinião", concluí que não apoio ninguém por que não acredito em ninguém, por que não confio em ninguém, por que não vejo ninguém que atenda as minhas expectativas. E eu não posso escrever sobre isso. Não posso escrever que não acredito que ainda existam homens honestos, íntegros e altruístas. Não posso escrever que estou começando a desacreditar no brasileiro. E a resposta para a pergunta é: "Perdi a fé nos homens que apontam como governantes(em todas as esferas) deste país, mas não posso escrever isso". Porém, eu não perdi a Fé em Deus e em mim mesma, então, resolvi escrever novamente sobre política. Vou escrever sobre a política que nós devemos fazer. A política que eu faço diariamente, a política que cada um precisa praticar diariamente, e que é a única alternativa para reconduzir nossa sociedade ao desenvolvimento verdadeiro. A política da ética, da verdade e do respeito. A política de consciência coletiva, onde o crescimento, o desenvolvimento e prosperidade é para todos, ou para ninguém. O que parece muito bom, mas é só para você, é na verdade, um veneno que mata lentamente. Não desisti, e nem desistirei, jamais. Mas aprendi e mudei a estratégia. Política é o que cada cidadão faz em todas as suas ações, e não dependemos dos políticos para isso. Desejo á todos um fim de semana cheio de consciência! NAMASTÊ!

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