Desta vez meu conto tem personagens bem reais. Eu sou o discípulo, e minha amada Prof. Margarete, é o Mestre. Minha mestra encerrou uma cerimônia lindíssima em seu Ashram com uma simples, porém, profunda reflexão: "Quando você perceber que não teve tempo para sorrir em seu dia, pare tudo. Você está fazendo as coisas do jeito errado!" E ela se referia ao sorriso espontâneo, aquele sorriso que você solta por nada, ou por vir à mente uma lembrança agradável, ou por pensar em como será bom o amanhã, ou um sorriso lançado para alguém simplesmente porque esse alguém existe, ou sei lá porque. Sabe aquele lance de "viu passarinho verde?". É disso que estou falando. Ela completou: "nós viemos para este mundo para experimentar a felicidade, e saborear os prazeres de ser feliz!" E eu prestei muita atenção, já que era um momento muito importante para mim. Entendi direitinho que não viemos passar esse curtíssimo espaço de tempo aqui, apenas para construir coisas, possuir coisas, ser coisas aparentemente importantes, e o pior de tudo, estar doente. Viemos saborear os prazeres da vida material com felicidade plena. Mas, se nos engajamos muito em desfrutar os prazeres da matéria, não temos tempo, e nos esquecemos de olhar pra dentro de nós mesmos, onde podemos sentir a felicidade. Se dentro de nós não há espaço para a felicidade, ela vai procurar outro abrigo, como um "passarinho verde". Nada pode nos trazer a felicidade plena, senão olharmos para o lugar onde ela habita: nosso próprio coração. Então, fica a dica da minha mestra amada, só que em minhas palavras agora: Encontre tempo para olhar para dentro do seu coração, e encontrar um passarinho verde diferente a cada dia, e vá ser feliz de uma vez por todas! Desejo a todos uma semana cheia de sorrisos! NAMASTÊ!
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