A simplicidade e a felicidade eram amigas inseparáveis. Uma não vivia sem a outra. Tudo estava sempre simples, feliz, e perfeito. Mas, a felicidade, se achando auto suficiente, foi se entregando aos desejos do mundo manifestado. Foi querendo cada vez mais acumular coisas, amigos, pessoas que dependessem dela. Foi querendo ocupar lugar de destaque, sempre, como se fosse a coisa mais importante no mundo, depois de DEUS. Assim, passou a dedicar parte do seu tempo, e da sua vida à essas conquistas, e distanciou-se da simplicidade, sua amiga irmã. Mas ela tentou muitas vezes, convencer a simplicidade de mudar seu estilo, de saborear todas as delícias que o mundo pode oferecer. Porém, a pobrezinha simplicidade, considerada sem conhecimento da modernidade e sem cultura, se negou a "curtir a vida". E o tempo foi passando, e a felicidade cada vez mais atrelada à sua busca incessante de "felicidade", não se deu conta do emaranhado no qual se enrolava, e nem deu ouvidos à sua amiga simplicidade. Até que a felicidade percebeu que na escolha que havia feito, ela só podia ser plena conquistando coisas e pessoas, e poder...etc..etc..etc..só as conquistas traziam felicidade "verdadeira". Então, foi procurar a sua grande amiga irmã, a simplicidade, e surpreendeu-se ao vê-la em sua casinha simples, vestindo suas roupas simples, ao lado de sua família simples, brincando no jardim simples, mas com muita alegria, amor, companheirismo e felicidade. E perguntou: "Simplicidade, como você pode sentir-se assim tão bem e feliz sem mim? E ouviu: "Eu não estou sem você, pois na verdade eu sou você também. Assim como você não está sem mim. Você apenas não me percebe dentro de você!" A simplicidade era tão simples, que não permitiu que a felicidade percebesse que sem a simplicidade, ela, a felicidade, nunca seria plena. E por favor, não distorçam minhas palavras achando que simplicidade é o mesmo que pobreza e sujeira. Não foi isso que escrevi. Desejo à todos um fim de semana bem simples e....NAMASTÊ!
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