terça-feira, 6 de setembro de 2016

Quando não existiam as castas sociais...


Na mais antiga civilização da qual se tem registros, os deuses determinaram que o homem exerceria suas funções sociais de acordo com o seu próprio dharma, ou seja, de acordo com suas próprias habilidades e dons.
E assim, a humanidade vivia em perfeita harmonia, sem guerras, e sem doenças.
Cada humano, exercia suas maiores virtudes, e a sociedade progredia substancialmente. Alguns nasciam com o dom de cuidar da terra e cultivar alimentos. Outros tinham a habilidade de comercializar estes produtos. Haviam ainda os homens dotados da capacidade sacerdotal, e outros ainda, dotados da habilidade de criar coisas com suas próprias mãos.
Porém, além de suas virtudes, o homem possui também uma qualidade que pode ser usada de forma negativa: o homem possui a noção de indivíduo, ou o ego. E isso, distorcidamente, pode alimentar a sensação de separação do Todo e de tudo.
Quando esta sensação foi alimentada por alguns homens, eles começaram a perceber que podiam se beneficiar, ou levar vantagens, na posição social que suas virtudes o colocaram. Assim, o homem passou a impor de acordo com os seus pontos de vista, a separação do indivíduo em classes sociais por hereditariedade, criando assim, as "castas sociais".
Pronto.
Estabeleceu-se a desordem e a desarmonia. E assim ainda caminha a humanidade. Alimentando ferozmente de forma nociva o seu ego, aninhando-se cada vez mais com os seus próximos e queridos apenas, empenhando todo seu esforço em possuir cada vez mais bens, e títulos, e poder, esquecendo-se completamente de seu dharma, seus dons, sua missão, e seu verdadeiro e único poder eterno: o poder de Ser.
Não estamos conseguindo Ser, apenas estamos e temos.
Somos, todos nós, diferentes formas de expressar o Amor Divino. O que me torna diferente, é a porção do Amor Divino que eu devo expressar nesta jornada. E não há classe social, ou qualquer outro tipo de divisão que possa estabelecer ou padronizar isso.
Quando nos dermos conta de que estamos todos separados em fôrmas individuais apenas para experienciar as delícias de cada plano habitável, a harmonia se restabelecerá.
E viveremos em fim, em Paz e plena felicidade.
Desejo à todos uma semana repleta de verdadeira harmonia!
NAMASTÊ!

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