segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Deficiente?


Nesses últimos dias, temos ouvido muito falar esta palavra.
Vou mencionar duas definições dos dicionários para alicerçar minhas palavras. Uma para a palavra deficiência, que significa "ausência ou disfunção de uma estrutura psíquica, fisiológica ou anatômica", e outra definição para a palavra deficiente, que significa "que ou quem tem deficiência". Diante dos fatos observados durante as "Paraolimpíadas", é notório que não temos ainda se quer noção do que seja harmonia.
Por que a abertura e os jogos não são transmitidos ao vivo como os jogos dos "normais"? Por que as empresas bilionárias não tem interesse em patrocinar essas transmissões?
Essas pessoas, definidas como "deficientes", são sim tratadas como diferentes, e inconscientemente, nós os "normais ou eficientes" estabelecemos uma atitude de exclusão, e de repulsa.
É inerente ao ser humano, ter uma identidade individual, mas é uma doença do ser humano apegar-se a esta identidade, como a única verdade. E há uma gigantesca massa de humanos acometidos por essa doença.
Excluímos estas pessoas, por que elas não são como nós, assim como excluímos quem não tem a  mesma condição financeira, ou a mesma cor de pele, ou a mesma religião e agora, a última moda é excluir quem não tem a mesma ideologia política.
Eu hoje, prometi para mim mesma que nunca mais vou pronunciar ou usar a palavra "DEFICIENTE", que rotula pejorativamente uma pessoa. Eles tem limites sim, mas quem não tem? Esse rótulo que usamos é que nos dá a impressão e o entendimento de exclusão. E se estamos buscando a inclusão, é por que a exclusão já existe.
Não há deficiente. Há apenas uma impressão digital que dá uma característica à este ser humano, e que nós demos o nome de deficiência. Quando vamos deixar de demagogia e hipocrisia para sermos humanos de verdade? Desejo à todos uma semana repleta de conquistas e descobertas! NAMASTÊ!

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