Um espaço dedicado ao bem estar do corpo e da mente! Criado em 2007, para levar auto conhecimento e mais qualidade de vida aos que se interessam pela prática de yoga, meditação, pranayamas, danças e terapias alternativas.
quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018
Liberdade ilusória
Ilusão pensar que somos livres.
Ilusão acreditarmos na liberdade.
Ilusão acreditarmos na escolha do que fazer,
como e quando.
Ilusão acreditarmos na liberdade de falar,
o que quiser,
e ir,
para onde e quando quiser.
Ilusão acreditarmos na liberdade de construir o amanhã.
Ilusão da liberdade.
Ilusão, se acreditarmos, que não podemos viver sem essa liberdade.
Livre é a alma que vive.
Como, quando e onde... são acessórios recicláveis.
Livre é a alma.
Como, quando e onde,...são a ilusão.
Livre...eternamente...é a alma.
segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018
As barreiras que a vida nos impõem
Engraçado como todo mundo conta histórias criadas pelas barreiras que a vida impõem.
Tem sempre uma queixa a ser apresentada, do tipo 'a gente vai levando", ou "podia estar melhor" ou "a vida não é fácil".
Pra viver bem, a gente tem que vencer barreiras em todos os setores: pra nascer temos que vencer a barreira dos nove meses, pra andar temos que vencer a barreira das primeiras quedas, pra ser um bom profissional vencemos as barreiras do estudo, e muito mais.
Assim fica mesmo parecendo que a vida não é fácil, que ela gosta de nos testar e por isso fica colocando uma barreira atrás da outra, só para dificultar nosso caminhar.
Parece mesmo, mas só que não é.
Barreiras são estruturas criadas para realmente impedir, ou no mínimo dificultar, o acesso à algum objetivo ou lugar.
E não é isso o que a vida está fazendo conosco.
Não são barreiras que ela impõem. É apenas o ciclo, o meio para que ela possa se expressar.
A vida começa entre duas células e em pouco tempo um corpo com 10 trilhões de células está pronto para viver. Seria essa uma super barreira ou apenas um longo ciclo de desenvolvimento, crescimento amadurecimento e evolução?
Barreira é o nome que damos à estas fases ou ciclos da vida para justificar todo o empenho que colocamos para 'vencê-las', e principalmente, para justificar a derrota diante da barreira e, a pior de todas as justificativas, a escolha de não enfrentar a barreira.
Com o nome de "barreira" ela parece mais cruel e inimiga, e fica mais aceitável não enfrentá-la ou ser derrotado.
Imagine se as duas células iniciais desistissem de entrar no longo ciclo à sua frente?
Imagine se você tivesse desistido de caminhar depois de conhecer os efeitos da primeira queda?
Se pararmos de enxergar esses fases da vida como obstáculos, e entendermos seu real significado na vida tudo fica muito mais fácil e prazeroso.
Barreiras são impedimentos que obstruem sua passagem.
Fases ou ciclos, são momentos de aprendizados que nos preparam para continuar caminhando cada vez melhor. Mas essas fases exigem sim um certo esforço e dedicação.
Viva cada fase da sua vida, cada ciclo que se inicia com intensidade, com honestidade e aberto aos aprendizados.
Não existe outra força oculta, a não ser sua insistente cegueira, querendo dificultar sua vida.
Abra seus olhos, enxergue a verdade que está à sua frente e siga.
Este é um dos segredos da felicidade plena.
Namastê!
terça-feira, 20 de fevereiro de 2018
Ah, os bons tempos...
Saudades temos dos bons tempos de antigamente.
Aqueles tempos em que a música era boa e os valores eram 'valorizados'.
Aqueles tempos em que experiência de vida era respeitada e uma boa conversa na mesa de jantar era lei.
Aqueles tempos em que tudo parecia andar mais lento, e menos doente.
Saudades desses bons tempos que se foram.
E aqui chegamos na parte importante:"...que se foram."
Foram sim bons tempos, e que bom. Significa que você viveu maravilhosas experiências, naqueles tempos. E significa também que aquelas eram as experiências daqueles tempos.
As experiências destes novos tempos são outras.
E são experiências tão relevantes para a evolução humana quanto as experiências dos bons tempos antigos.
Eu, que vive 'aqueles bons tempos', não estou preparada e sinto muita dificuldade em adaptar-me à esses novos bons tempos.
Mas esses são os tempos de agora.
Assim restam-me duas alternativas: permanecer vivendo as lembranças de um passado glorioso, onde eu vivi maravilhosas experiências, e desta forma, obviamente, permanecer reclamando dos dias de hoje, ou eu posso ir tentando absorver as novidades e transformações destes novos tempos tão mudados, de acordo com minhas experiências já vividas, e proporcionar-me novas e maravilhosas experiências.
Eu não preciso concordar com os novos estilos musicais e se quer gostar deles, basta que eu continue valorizando os verdadeiros valores da vida, valorizando uma boa conversa entre pessoas, uma boa música e um tempo sem fazer muitas coisas ao mesmo tempo.
Eu não preciso concordar e nem mesmo gostar destes novos tempos, mas não posso deixar de vivê-los.
É hoje que eu tenho a oportunidade de vivenciar as melhores experiências da minha vida.
E eu preciso fazer a escolha: reclamar ou experienciar!
Desejo à todos uma maravilhosa semana repleta das mais inimagináveis experiências.
quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018
O pecado do carnaval
Carnaval é uma festa tida como pagã, realizada por civilizações muito antigas, para celebrar grandes colheitas, louvar divindades, e a fertilidade da mãe natureza.
Depois foi incorporada ao calendário cristão, como festa de "adeus à carne", marco inicial da quaresma.
Sem precisar mergulhar profundamente no estudo das origens do carnaval, fica evidente que é uma festa sim, uma grande festa (não há problemas em festas, mesmo as grandes) para festejar a prosperidade e fartas colheitas das sociedades da época, e louvar os Seres Divinos que derramavam suas bençãos, permitindo essa prosperidade.
Hoje, sinceramente, não sabemos mais por que a festa acontece.
Não sabemos por que muitas coisas acontecem nos dias de hoje.
E estamos incomodados com isso, com esse desconhecimento do hoje, dos fatos, da verdade.
Estamos incomodados com o desconhecimento de nós mesmos.
E neste incômodo, passamos à criticar, julgar e condenar toda e qualquer ação alheia.
Esse é o maior pecado do carnaval. Criticar, julgar e condenar a forma como os outros escolheram viver essa festa.
Quem curte uma boa farra de quatro dias ou mais, não perde uma pequena chance se quer de insultar e desrespeitar os 'chatos' ou ' velhos' que só sabem reclamar da bagunça que a festa produz.
Quem não curte a festa nem mesmo pela TV, não perde uma única chance se quer de reclamar dos 'bagunceiros' ou 'folgados' que acabam com a paz alheia pra se divertir.
Esse é o maior pecado do carnaval.
Esse é o maior pecado que cometemos o tempo todo.
Não há pecado em festejar, em divertir-se, em esquecer as obrigações.
Não há pecado em não desejar festejar, em não ter motivos para divertir-se e não conseguir esquecer-se de suas obrigações.
Pecado é você acreditar, firmemente, que a sua maneira de viver esta experiência é a única maneira "correta".
Pecado, é alimentar esta sua crença e começar a desrespeitar as escolhas diferentes.
Pecado ainda maior é julgar e condenar as escolhas diferentes.
Você não tem que entender ou aceitar os motivos alheios, mas, posso assegurar-lhe que, se conhecer profundamente os seus próprios motivos, e só sob essa prerrogativa, será capaz de respeitar qualquer escolha diferente.
E lembre-se: os excessos são 'excessos' em qualquer forma de vivenciar a festa de carnaval.
Escolha o seu motivo e exercite sua força e seu poder através do respeito.
Desejo à todos um bom retorno.
Namastê!
terça-feira, 6 de fevereiro de 2018
Por que 'eu' sou mãe?
Minha irmã, escreveu para um dos meus filhos, um lindo texto de aniversário.
Neste texto ela menciona o quanto o ama, que é um amor indescritível, como amor de mãe e filho.
E fiquei me perguntando por que 'eu' sou mãe, e ela não?
Sem considerar apenas as adversidades da vida, que acabam, inevitavelmente nos conduzindo à estes ou àqueles caminhos, busquei a resposta à essa questão.
Analisei profundamente o que é uma relação de mãe e filhos, fui ler depoimentos de muitas mães modernas e blogueiras e principalmente refleti sobre a minha relação com meus 2 filhos.
Cheguei finalmente à uma conclusão: seguramente, o mais forte elo de uma relação mãe e filhos é o "aprendizado". Não vou falar de amor, pois considero implícita sua vital importância nesta relação, já que não existirá esta relação sem amor.
Vamos falar do quanto somos responsáveis como mães, pelo que aprenderão nossos filhos.
Através de nós, as mães, filhos aprenderão, ou não, à amar, respeitar, cuidar, interagir, relacionar-se, enfrentar, sofrer, chorar, alegrar-se novamente, enfrentar outra vez, evoluir, ser forte, destemido e amável.
E é claro que não é fácil ser essa mãe perfeita, que consegue ensinar tudo isso.
Exceto, se como mães conseguirmos aprender tudo, exatamente tudo que este serzinho, tão pequenino, tão querido, tão amado e tão trabalhoso veio nos ensinar.
Se desde a fecundação, como mães, formos capazes de aprender o que esta experiência criadora quer nos ensinar, seremos boas mães.
Se soubermos aprender o que nos ensina esse calor que carregamos no colo, seremos boas mães.
Se soubermos aprender o que chora essa cabecinha que parece ainda perdida, se soubermos entender seus anseios, suas dúvidas e principalmente se soubermos respeitar sua individualidade, apesar de tanto amor, seremos boas mães.
Se conseguirmos aprender finalmente que eles não são nossos, mas sim nós, então teremos também aprendido a lição de como ser pessoas melhores.
Seremos boas mães se aprendermos tudo que estes seres colocados em nossos seios viram nos ensinar, e não é pouco.
Assim, como resposta a minha questão inicial: por que 'eu' sou mãe e minha irmã não? Por que certamente tenho muito mais à aprender do que ela.
Você não precisa ser mãe para aprender o que a vida quer lhe ensinar.
Mas, se for mãe, você precisa aprender o que a vida quer lhe ensinar, para não comprometer a felicidade do seu pequeno grande mestre chamado filho!
Como não amar esta forma divina que é um filho!??
Desejo à todos a capacidade de perceber todos os ensinamentos que a vida oferece.
NAMASTÊ!!
sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018
A moda é "Meditar"
Nunca falou-se tanto, pesquisou-se tanto e praticou-se tanta meditação como atualmente.
Para todos os lados que se olha, existe um curso, "10 dicas", prática on line, vídeos, áudios, etc.
Eu, que sou apaixonada por yoga e meditação, estou adorando este movimento. Falo há muito tempo que a "meditação" é a única maneira de trazer consciência, discernimento e auto conhecimento à humanidade.
Então, vamos lá, falar sobre este movimento.
Neste texto, não tenho intenção de criticar este ou aquele método de meditação e tão pouco seus objetivos. Minha intenção é refletir sobre "os porquês" de precisarmos tanto assim da meditação agora.
Por que neste momento, buscamos tanto a meditação?
Existem varias explicações e muitas delas bem plausíveis, mas, eu quero chegar no x da questão.
E o "X" da questão é que nunca antes vivemos tão agitados, tão ocupados de tarefas e tão superficialmente.
A evolução e revolução tecnológica trouxe muita facilidade, muita comodidade, muito conforto, mas trouxe também muita superficialidade e muita velocidade.
A velocidade desta evolução não nos permite permanecer algum tempo refletindo sobre um tema, por exemplo. Na velocidade observamos, julgamos e imediatamente nos expressamos.
A velocidade desta evolução não nos permite, por exemplo, parar para perceber uma suave brisa do vento que toca a face durante a correria do dia.
A velocidade da evolução já não permite há milhões de pessoas parar para fazer coisas básicas como comer, tomar banho e descansar.
Abençoada seja esta velocidade tecnológica, que nos trouxe até este momento.
Abençoada seja esta velocidade tecnológica, que nos trouxe essa sensação de que precisamos parar um pouco para evitar o colapso total.
Abençoada seja esta velocidade tecnológica, que disseminou as informações sobre os maravilhosos benefícios da meditação para a saúde do corpo, da mente e da alma.
Abençoada seja esta velocidade tecnológica, que tanto nos fascina, e que nos fará perceber que todas estas infinitas possibilidades de conexão e de evolução estão em nós.
Então, paremos uns instantes por dia, meditemos alguns minutos, e que assim encontremos o equilíbrio necessário para desfrutar de todas as comodidades desta revolução tecnológica, sem nos perdermos de nós mesmos e da vida que nos cerca.
Usemos o GPS para encontrar o caminho, e usemos a paz de espírito para permanecer em harmonia com todas as formas de vida que esforçam-se para tornar lindo este caminhar.
A vida mesmo, aquela parte espetacular e emocionante, está fora dos micro chips e aplicativos.
Desejo à todos um fim de semana cheio de paz e leveza.
NAMASTÊ!!!
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