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terça-feira, 24 de novembro de 2015
Perdas...
Meu pai me lançou um desafio. Escrever sobre as "Perdas". Oque é? Qual seu significado? Por que perdemos algo? Porque sofremos? Tentei responder à estas questões enquanto buscava as palavras pra escrever. As respostas foram chegando, e um amplo campo visual a cerca das perdas foi-se formando à minha frente. Por exemplo, para a pergunta "oque é "perda"? a resposta é: "substantivo feminino que indica fato de deixar de possuir algo". Aqui se apresenta o primeiro problema: só perdemos aquilo que possuímos, portanto, quanto maiores forem nossas posses, e nossa possessividade, mais frequentes serão as nossas perdas. A resposta sobre o significado, depende da importância que aquilo que possuímos tem em nossas vidas. Perder algo de pouca valia, pode trazer sim um sentimento de vazio, mas que passa assim que colocamos outra posse no buraco aberto. Perder algo valioso, é inestimável. Por que perdemos? Resposta: porque possuímos algo. Quem nada tem, nada tem a perder, é óbvio. E finalmente, porque sofremos com as perdas? Essa é uma resposta dura. Sofremos porque só conseguimos enxergar as perdas, e mais nada. Não conseguimos confiar na Vontade Divina a ponto de acreditar que mesmo esta que parece ser uma perda terrível, é o melhor que podia acontecer. Não conseguimos enxergar os ganhos que vem com as perdas. A vida é um ciclo de constante e ininterrupto movimento de evolução e prosperidade. Sempre. Esta é uma Lei da Vida: tudo acontece para nossa evolução e prosperidade espiritual. Inclusive as perdas. Então, se deixarmos de lado o apego à tudo e todos, sofreremos menos com as perdas, que nunca deixarão de existir. Ao anoitecer, parece que perdemos a fonte de vida do Sol, mas na verdade, ganhamos alguns momentos de descanso e renovação, pra não derretermos. Parece perda, mas é ganho. Aqueles que não conseguem viver sem o Sol, e estão tão apegados à ele, sofrerão imensamente ao anoitecer. E no próximo nascer do Sol, estarão fatigados e doentes, sucumbindo em seus próprios apegos. Os sábios, até percebem que o sol se foi, mas sem dependências e apegos, curtem a luz do luar, endeusam a mistica Lua, descansam em paz, e ao nascer de um novo Sol, se preenchem de alegria e luz. Assim devemos encarar toda e qualquer perda. Sinta. Entenda oque aconteceu. Aprenda com os fatos. Mas não se prenda à sensação de perda. Busque enxergar os ganhos. Algo muito valioso, e talvez mais intenso virá. E nós nunca perdemos, sempre ganhamos. Porque não temos nada a perder, a não ser o tempo, e temos um infinito de vida plena à ganhar, por toda a etrenidade. NAMASTÊ!
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