Era sábado, e eu corria atrás de alguns detalhes para reunir amigos em uma festa junina. Fiz uma pequena pausa na correria para comer o tão desejado pão de queijo. Paguei a conta rapidamente e depois de alguns minutos, ao entrar em casa, percebi que estava sem meu celular. Mentalmente e inevitavelmente, refiz minha trajetória e lembrei-me do "pão de queijo". Estava lá mesmo, porque o dono da lanchonete ligou para avisar. Mas eu já estava brava demais comigo. Outra vez isso aconteceu. Não é possível. Então decidi não ir buscar meu coleguinha, o celular. E toquei o barco. Sabem oque aconteceu? Fui pra casa como previsto, almocei com meu filho que acabara de chegar de viagem. Passei a tarde toda na chácara de queridos amigos, nos preparativos de nossa festa junina. Voltei pra casa, me arrumei toda e fui pra festa, com meu filhote e marido ao lado. Me diverti muito, fui noiva do casório, dormi feito uma pedra nessa noite, e acordei bem mais tarde que o habitual no domingo. Preparei o almoço em família, assisti um bom filme debaixo das cobertas, fiz um caldo para o jantar, li um pouco e dormi muito bem, mais uma vez. Acordei na segunda feira, no horário habitual, fui para o trabalho, voltei e finalmente, passei na lanchonete para resgatar meu amiguinho. Pronto. Agora ele já está comigo. E como vocês puderam observar, estou viva, bem, sem ferimentos e tudo aconteceu calmamente. A vida continuo com suas maravilhas. Agora na verdade, estou revendo alguns conceitos. Eu não esqueci o meu celular. Eu tive a oportunidade de descobrir o quanto na verdade, ele não faz falta em minha vida. Obs: quem precisou me achar, achou. Desejo à todos uma semana revendo seus conceitos! Namastê!
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