Hoje eu levei um tapa na cara. Estava em um restaurante vegetariano da cidade, fiz meu prato e me sentei à mesa. Mentalmente, fiz meus agradecimentos e ofereci os alimentos como de costume, mas ao fundo, ouvi algumas vozes em oração também. Olhei e vi uma família, pai, mãe e filha de mãos dadas, orando. Engoli seco o tapa que eu levei. Quando a jovem filha entrou no restaurante, os pais já a esperavam, então todos juntos se levantaram, fizeram seus pratos, e esperaram para juntos realizar a oração. Lindo! Sempre tive o hábito de agradecer pelo alimento, mas nunca consegui colocar esse hábito para meus filhos, e nesse caso, me senti incapaz e incompetente. Foi um grande golpe enxergar uma falha em mim mesma. Algo tão simples, tão profundo, tão divino, tão desprendido de prática religiosa, e eu deixei escapar entre os dedos. E hoje me sinto ainda mais, uma das culpadas por ver a humanidade se ocupando com a organização da copa do mundo, ou com a nova maneira de produzir energia elétrica, ou com a crítica ao filme Noé, e distanciando-se de Deus e da própria humanidade. Não faz diferença quem vai ganhar a copa, e nem se o filme foi ou não fiel à Sagrada Escritura, a vida vai seguindo o seu destino, e é evidente que não teremos um dilúvio como o de Noé. Desejo que cada um entenda qual a sua missão na história da humanidade! E um lindo fim de semana! NAMASTÊ! Eu, vou tentar recuperar o tempo perdido!
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