sexta-feira, 28 de abril de 2017

Uma boa gargalhada...


Ontem, li e reli várias vezes um texto intitulado "A grande piada cósmica por trás da iluminação".
Li e reli várias vezes, pela profundidade abstrata contida em palavras definitivamente objetivas.
"Toda busca espiritual e religiosa acabará por onde começou" já no segundo parágrafo!
Tá, mas sabemos que algumas pessoas não estão em busca de algo religioso ou espiritual.
Então vamos considerar a FELICIDADE.
Conhece alguém que não busque felicidade, ou que não tá nem aí pra ela?
Vamos desenvolver um raciocínio sobre a frase mencionada:" 'qualquer' busca acabará por onde começou".
Bem, é obvio que esta busca começou no momento do nascimento, e se ela me levará à este momento mais uma vez, também fica óbvio que eu nasci feliz.
Entendeu a piada?
Nascemos felizes. Temos a felicidade como condição imanente.
E por que sentimos frequentemente mais tristeza, dor e sofrimento?
"Porque levamos muito à sério, o que os deuses fizeram para se divertir" - Alan Watss
Nós só levamos a sério o que o mundo exterior está oferecendo. E isto é a obra feita para diversão, para prazer e desfrute.
O que deveríamos levar à sério, esta dentro de nós mesmos.
O que deveríamos levar à sério, é a luz que já brilhava em nossos corações, antes mesmo de começarmos esta busca.
E se levássemos isto à sério, nem seria necessária a busca. Já nos teríamos encontrado.
Viver seria um sorrir constante, pelo prazer de desfrutar tudo que os deuses criaram para diversão.
Mas não adianta você viver dando gargalhadas estrondosas, se seu coração permanece absorto nos medos do mundo ilusório.
Não tema perder nada, pois tudo será perdido, na hora certa.
Tudo que você acha que traz felicidade, é passageiro.
E quando sua felicidade não depender mais destas condições passageiras, a grande piada cósmica acontecerá em você, em todos os instantes de sua vida.
Você vai precisar continuar comendo, dormindo, trabalhando e ganhando dinheiro.
Mas fará tudo isso dando muita risada!
Desejo à todos um fim de semana de"SORRIR CONSTANTE!
NAMASTÊ!!!

terça-feira, 25 de abril de 2017

E pra que serve o Tempo?


Dia desses, vi um documentário sobre a origem da vida, como nós conhecemos hoje, seres vivos, natureza, a humanidade, alinhada cronologicamente à origem do universo, no decorrer de um ano. Isso mesmo: se o universo todo tivesse demorado um ano, de dose meses como conhecemos para surgir, em que parte deste ano, nós, seres humanos, estaríamos?
É surpreendente, mas nós aparecemos na história do universo, nos últimos instantes, do último mês. Surpreendente e fabuloso pensar que o Tempo se torna infinito também nesse raciocínio.
Você pode imaginar como é diferente o pulsar do Tempo fora da atmosfera?
Mas então, para que serve o Tempo, se ele se apresenta de formas variadas?
O Tempo está sempre presente, como um presente que nos é dado.
Um instante se passa, e imediatamente outro se apresenta, pronto e disponível para os fatos continuarem acontecendo.
Se você erra neste instante, outro instante vem em seguida, oferecendo a oportunidade de aprendizado, arrependimento e de corrigir.
Se você acerta, neste exato instante, vem mais um novo instante, para mostrar que você não pode parar em um acerto apenas.
Se você não faz nada neste instante, repentinamente um novo instante se apresenta, para que você se dê conta da perda que se dá na inação.
Se você faz muitas coisas no mesmo instante, um outro instante vem trazendo a chance de você perceber que é preciso vivenciar cada instante que se apresenta.
Por que os instantes que compreendem o Tempo são parceiros, eternos e inseparáveis desta nossa jornada.
Cada instante do Tempo, é o pulsar da vida.
Cada instante do Tempo, é a própria eternidade.
Cada instante do Tempo, é o começo, o meio e o fim.
Cada instante do Tempo, é a melhor chance que temos de viver esta jornada.
E para que serve o Tempo?
Para existirmos!
Desejo que esta semana, todos se entendam um pouco melhor com o Tempo que se oferece como um presente, no presente.
NAMASTÊ!!!

segunda-feira, 17 de abril de 2017

Compartilhe...


Compartilhar é a última moda, é a bola da vez.
Parece que tá todo mundo aprendendo a compartilhar. Mas só parece, infelizmente.
Compartilhar tem a ver com dividir, repartir, que por sua vez tem a ver com as partes de um todo.
Podemos concluir que em essência, compartilhar é muito mais profundo do que dividir seus momentos, com toda a humanidade, através das redes sociais.
Partindo do princípio básico da vida, nós somos partes de um todo, mesmo que você insista veementemente em não acreditar ou não aceitar essa ideia.
Como partes deste todo, devemos nos colocar sempre em posição de "compartilhamento".
Devemos estar sempre prontos à compartilhar. Compartilhar tudo o que somos, tudo o que aprendemos, tudo que possuímos, tudo que existe à nossa disposição.
Compartilhar com o coração.
Compartilhar a vida com todos à sua volta, e não somente com aqueles que têm algo pra a oferecer em troca.
Compartilhar não somente aquilo que dispomos em abundância.
Compartilhar, simplesmente por que somos parte.
Vivi uma desagradável experiência recentemente, e me senti bastante prejudicada, à princípio.
Porém, esta sensação estabelecia em meu coração, um sentimento um pouco "feio" e raivoso.
Então, decidi trocá-la por uma sensação mais tranquila e agradável: o compartilhamento.
Decidi que o que me fora tirado, eu estava compartilhando com a humanidade. Pronto.
E entendi que quanto mais compartilhamentos eu tiver, mais leve, realizada, feliz e abençoada me sentirei.
E para minha feliz surpresa, tem muita gente que pensa e age assim.
Compartilhando o que são, sua presença, sua alegria, suas possibilidades com gente que nem conhecem direito.
Por tudo isso sou grata.
Gratidão especial à alguém especial (não citarei nome, pois não sei se a pessoal especial gostaria disso, mas ela sabe quem é!!!!), que compartilhou com minha família momentos de sua vida, dedicou algumas horas de um dia cansativo para realização de um projeto surpresa, que culminou num momento inesquecível.
SER ESPECIAL! Sua marca indelével faz parte agora de nossas histórias de vida!
Tens noção do que isso significa??...estás preso à esta família!!!! rsrs
Desejo à todos uma semana de infinitos compartilhamentos!
NAMASTÊ!

segunda-feira, 10 de abril de 2017

Quem você prefere?


Imagine que existam duas pessoas que fazem parte da sua vida.
Pessoas importantes em sua jornada.
Duas pessoas bem diferentes.
Uma delas é uma pessoa perene, suave, constante, companheira, extremamente presente e eterna, porém oferece, aparentemente, pouca emoção em sua vida. Mas, ela está sempre com você, nas horas boas ou ruins, na alegria ou na tristeza. Ela é verdadeira.
A outra pessoa é imperativa, volátil, agitada, inconstante, e ao lado dela, a vida parece muito mais prazerosa e agradável. Mas ela um dia está, outro não. Um dia vem, depois vai. Não está presente, ao seu lado todo o tempo. Por que ela quer é a emoção da vida.
Pare e reflita pra qual dessas duas pessoas você dá mais atenção? E seja verdadeiro consigo mesmo. Com quem você passa mais tempo? Com quem você gosta de conversar e abrir seu coração? Com quem prefere dividir os momentos da vida?
Essas duas pessoas são na verdade, sua Consciência(ou alma, ou como quiser chamar), e seu ego, experimentando a vida.
Uma é Eterna, é a  paz  e felicidade.
Outra é a impermanência, ilusão, prazer e dor.
Entenda: não podemos escolher só uma das pessoas. Temos que conviver com as duas pessoas, de igual importância em nossas vidas.
O que precisamos escolher é em qual delas nos apoiar.
Desejo à todos uma semana repleta de felicidade!!
NAMASTÊ!


quinta-feira, 6 de abril de 2017

e.s.c.r.e.v.e.r

                                    

e.s.c.r.e.v.e.r
“Lá onde, para dormir se estendem as nuvens do espaço  infinito construí minha casa, ó Poesia, para te receber”.
-Tagore-

                O ofício de escrever trama-se em tessituras curvilíneas, barrocas, muitas vezes forjando-se invisível nas entranhas daquele que escreve. Em meio as suas relações com o mundo, uma mudez barulhenta move-se a cada instante no corpo e inscreve-se talhando as marcas. Indubitavelmente, afetivas no corpo-criança.
                O(A) escritor(a), entregue ao fluxo, por vezes feito de brisa leve por outras lancinante,  é retirado do tempo ordinário e lançado às engenhosidades do devaneio. São tantas as realidades, convivendo paralelamente ao infinito, não é?!
                E nesse trajeto de realidades algo acontece...a sensação, esta chama, vira imagem, vira som, vira hieróglifo, desenho, vira letra e palavra, vira verso, reverso. Pura vibração. E em ondas sub-versivas apanha o(a) escritor(a) de jeito, desmontando percepções e pensamentos convencionais. A escrita vem a galope! – conduzindo o(a) escritor(a) aos 4 ventos, nas instâncias da invenção - corpo intensivo - na velocidade da luzzzzz.

no meio

entre o passado e o futuro
o devaneio:
auscultar aquele acorde
entre a inspiração e o sopro
a suspensão:
contemplar o vir-a-ser
entre o sonho e a vigília
a fresta:
só ser
entre a memória e a presença
a travessia:
espreitar e desaprender
..................
a vertigem:
tornar-se máquina de escrever

*

Lívia Pellegrini


lua nova       28.03.17

terça-feira, 4 de abril de 2017

Não gosto de dirigir


Na verdade eu adoro dirigir. O que eu não gosto é de dividir espaço com outros carros, todos loucos, desrespeitando as mais básicas regras de boa convivência.
Há poucos dias, passei um fim de semana maravilhoso, cuidando da horta aqui em casa, organizando o meu novo pomar, preparando nossa comida, com os temperinhos que adoro usar, em fim, um final de semana dos sonhos.
Mas, na segunda feira as 06:30 da manhã, já estava com meu fusca, sendo levada por um fluxo irracional de veículos, e ainda, para tornar a viagem mais desagradável, deparo-me com um acidente, aparentemente grave. Isso me chateia muito.
Cheguei para aula dentro do horário, mas estava irritada.
Pra falar a verdade, eu estava de saco cheio.
"Por que sair de casa, de carro, precisa ser assim tão desgastante?" Essa é uma pergunta que me faço constantemente.
"Não quero mais dirigir, quero parar com isso, logo!" Essa é minha resposta.
Externei essa questão e minha insatisfação com uma aluna.
Ela, em toda sua sabedoria e doçura me disse, com voz branda, suave e amável: "Pense em quantas pessoas estão também dentro de seus carros, indo na direção da sua realização. Alguns estão indo pra escola adquirir conhecimento, outros para ensinar, médicos indo para hospitais, professoras de yoga...etc...!"
Pois bem querida aluna, sábia conselheira e amiga Ana. Eu pensei. E muito.
E descobri que adoro dirigir. Não gosto é da falta de educação e de respeito de outros condutores de veículos.
E eu amo dar aulas de yoga. Para chegar até os alunos, hoje, preciso de um meio de locomoção.
Então, dirijo meu fusca.
A partir de agora, não dirijo mais um carro, enfiado num trânsito bárbaro.
Eu dirijo minha alma para a realização. Dirijo toda a minha essência na direção daqueles que "se dirigem" em direção oposta, buscando um pouco de orientação sobre um estilo de vida mais leve, mais natural, menos angustiante. Vou de alma e corpo, dentro de um fusca, falar de yoga pra quem vem ouvir.
Que perfeito! Quanta realização!
Estou vivendo esse estilo de vida mais leve.
Obrigada Ana querida, por esta luz!
Desejo à todos uma semana cheia de realizações e leveza!
NAMASTÊ!

segunda-feira, 3 de abril de 2017

YOGA SANDHYA

Um ritual que envolve muita devoção, mantras e meditação, em busca da Saúde e Prosperidade plenas!!!
ABERTO AO PÚBLICO!(contribuição espontânea)